A subsidiária da Huawei, HiSilicon, que projeta os processadores usados ​​nos smartphones e equipamentos de telecomunicações da Huawei, supostamente transferiu seus pedidos de silício da Taiwan Semiconductor Manufacturing Company (TSMC) para a Semiconductor Manufacturing International Corporation (SMIC), segundo informações da DigiTimes. 

A razão pela qual a empresa decidiu fazer isso é transferir todos os pedidos de 14 nm da fundição de Taiwan para a maior fábrica de silício da China, é ter paz de espírito se o plano do governo dos EUA passar para impedir que a TSMC forneça a Huawei. Pelo menos para os chips de nível intermediário construídos com o nó de 14 nm, a Huawei ganharia um pouco de paz, pois uma fábrica chinesa é uma escolha mais segura, dada a atual situação política.

Quando se trata dos SoCs de ponta construídos em 7 nm e 5 nm no futuro, ainda é incerto como a Huawei se comportará nessa situação, o que significa que se os Estado Unidos cortarem o fornecimento da TSMC à empresa, eles serão forçados a usar o nó N + 1 da classe 7 nm da SMIC em vez de qualquer coisa do TSMC. Outra opção seria a Samsung, mas é uma questão que a Huawei se arrisca a depender de outra empresa estrangeira. 

A falta de pedidos de 14 nm da Huawei não estará refletindo muito no TSMC, porque sempre que alguém decide cortar pedidos, outra empresa assume a capacidade de fabricação. Por exemplo, quando a empresa cortou seus pedidos de 5 nm, a Apple foi absorvida solicitando mais capacidade. 

Quando a Huawei também cortou seus pedidos de 7 nm, a AMD e outros grandes clientes decidiram pedir um pouco mais, fazendo parecer que há uma verdadeira luta pela capacidade da TSMC.

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