A última vítima na luta da Ubisoft para limpar seu “local de trabalho tóxico” caiu. A empresa demitiu Ashraf Ismail de sua posição como diretor criativo de Assassin’s Creed Valhalla. O ex-diretor do Assassin’s Creed Origins é acusado de “ter casos extraconjugais sob falsos pretextos”.
O Diretor Criativo, Ashraf Ismail foi um dos vários funcionários da Ubisoft que renunciou e tirou uma licença em junho, quando alegações de “má conduta e comportamento impróprio” vieram à tona. Uma fã o acusou de mentir sobre ser casado para que ele pudesse ter um relacionamento com ela.
Enquanto Ismail estava de licença, a Ubisoft investigou as alegações e descobriu que eram verdadeiras. Kotaku obteve um memorando interno confirmando as alegações e anunciando a demissão de Ismail.
“Após uma investigação por uma empresa externa, foi determinado que o emprego de Ashraf na Ubisoft deveria ser encerrado”, diz o documento.
A empresa ocultou os detalhes da investigação citando questões de confidencialidade.
O conflito começou em 21 de junho, quando um streamer chamado Dani Porter Bridges acusou Ismail no Twitter de mentir sobre ser casado para iniciar um relacionamento amoroso com ela. Ela afirma ter falado com várias outras mulheres na comunidade de jogadores que tiveram experiências semelhantes com ele.
Três dias depois, Ismail publicou um tweet dizendo que estava deixando suas funções na Ubisoft para “lidar com seus problemas pessoais”. Desde então, ele excluiu sua conta do Twitter (captura de tela abaixo).
Ismail começou na Ubisoft em 2009. Antes de Valhalla, ele atuou como codiretor para Assassin’s Creed Origins. Ele não é o primeiro a cair na poeira da Ubisoft.
Os vice-presidentes Maxime Béland e Tommy François foram colocados em licença disciplinar em junho enquanto são investigadas as alegações de um “padrão de abuso”. Desde então, eles renunciaram. Mais tarde naquele mês, mais três executivos seniores da empresa deixaram seus cargos. Dois deles renunciaram e um foi transferido para um novo cargo.
O machado está caindo como parte dos esforços do CEO Yves Guillemot para limpar a empresa. O site The Verge observa que, no mês passado, Guillemot prometeu mudanças radicais para lidar com a cultura tóxica da empresa. Esses esforços incluem a criação de uma nova posição para supervisionar a cultura do local de trabalho e dar bônus aos líderes de equipe que possam demonstrar a capacidade de promover um “ambiente de trabalho positivo e inclusivo”.